Mesmo antes de cair
Dignificar-me-á o chão
Ao rodar, ao, à direita, subir
Em noventa a perspectiva
Vertical Solo
Mas não lhe tocarão
Meus firmes, rectos joelhos
Antes do meu convexo tórax
No auge da degradação
E tão hirto e firme como nunca
Pedra eterna, imortal alma
Não passo de ninguém sem vós
Não sois vós alguém sem voz
Nós
Somos terra, somos fonte
Um
Ontem
DoisHoje
TrêsQuando?
Se ontem já era tarde
E o amanhã parece quase neblina
A nós imune
Vento, punhos e palavras em rajada.»